Inacreditável: Projeto de Lei do
vereador Vavá iria beneficiar sobrinha suplente do Conselho Tutelar
Agência Criativa
David Batista
Os vereadores de oposição do
município de Arapoti, não conseguem ficar nem ao menos 2 meses sem serem
criticados por se envolverem em polêmicas, que são rapidamente vistos pela
comunidade, eleitorado e políticos renomados arapotienses. Desta vez o protagonista
foi o presidente da Câmara vereador Luciano Ferreira da Silva, vulgo “Vavá”,
que elaborou o Projeto de Lei, 2507/2024, que prevê o afastamento dos membros
dos Conselheiros Tutelares, que pretendem disputar um cargo eletivo, na eleição
municipal de outubro.
O Projeto do vereador Vavá, mais uma
vez caiu na boca da comunidade, que viu rapidamente que a intenção da PL tinha
outros objetivos, ou seja: Favorecer uma sobrinha do vereador que ficou na suplência
do Conselho Tutelar. Quando se menciona, (Mais Uma Vez), é porque em 2023 o
mesmo vereador “Vavá”, tentou contratar uma parente com ajuda dos demais
parceiros, para trabalhar na Câmara de vereadores.
O teor da PL 2507/2024, foi parar nas
mãos da Promotora de Justiça, Bruna Britto Martins, que após analisar o caso,
recomendou, não só ao presidente da câmara “Vavá”, mais os demais vereadores
que apoiaram a PL, para que não dessem prosseguimento na segunda votação do
projeto, por ser considerado inconstitucional, Vavá e os seus pupilos, não
acataram e desobedeceram a determinação do Ministério Público e aprovaram o
Projeto em segunda votação. Vavá, não acatou a determinação da Promotora de
Justiça, como também por questão lógica, deveria se afastar da presidência,
quando tramita um projeto que possa ser do interesse do Presidente, além de não
tomar esse cuidado ele foi o autor do voto de desempate que estava em 4 a 4 e
assim a votação da, que iria beneficiar a sua sobrinha, terminou aprovada por 5
votos favoráveis e 4 contra.
Como todo o Projeto de Lei aprovado
pela Câmara de vereadores, deve ser enviado para que o executivo aprove, ou
vete parcial ou total, o Ministério Público, recomendou ao prefeito Irani
Barros, que vete o Projeto de Lei 2507/2024, proposto pelo presidente da câmara
Vavá da Silva, por ser considerado inconstitucional.
Entre outros comentários a população
debate, que ainda bem que existe o Ministério Público, para evitar que
desmandos incabíveis com a aprovação da PL 2507/2024 se torne lei,
principalmente, quando o teor do texto é claramente objetivando legislação em
causa própria, e ou para familiares.
“o impressionante do que estamos vivenciando na câmara de Arapoti, é que pelo menos 5 vereadores trabalham com o mesmo intuito, ou seja: Como diz o famoso jargão popular, (Maria vai com as outras). Acho que esses vereadores deveriam ter opinião própria”. Desabafou um eleitora.
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