O levantamento visa
traçar um panorama detalhado do perfil socioeconômico da população paranaense.
Até o momento, as entrevistas foram concluídas em 136 cidades, enquanto outras
71 já superaram os 80% de cobertura. A meta é alcançar, ao final, 361 municípios.
Foto: Roberto Dziura
A Pesquisa por
Amostra de Domicílios do Paraná (PAD-PR), coordenada pelo Ipardes (Instituto
Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), segue avançando pelo Estado.
Nesta semana, os pesquisadores credenciados chegam a mais 162 municípios. O
levantamento visa traçar um panorama detalhado do perfil socioeconômico da
população do Paraná. Até o momento, as entrevistas foram concluídas em 136
cidades, enquanto outras 71 já superaram os 80% de cobertura. A meta é
alcançar, ao final, 361 municípios.
Conforme
atualização do Ipardes, quase 62 mil domicílios foram visitados até agora em
298 municípios em todas as 29 regiões do Estado, com mais de 40 mil entrevistas
efetivamente realizadas.
Os trabalhos de
campo começaram na segunda quinzena de março e continuam até agosto. A partir
desse esforço, o Estado reunirá um conjunto inédito de dados sobre moradia,
emprego, renda, escolaridade, alimentação e hábitos das famílias.
Os primeiros
resultados do levantamento devem ser apresentados ainda em 2025, por meio de um
painel interativo no site do Ipardes, que
permitirá a consulta a gráficos, tabelas e relatórios estatísticos.
PIONEIRA – Reconhecida como a maior
pesquisa domiciliar já executada por um governo estadual no Brasil, a PAD-PR
terá escopo superior ao da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD),
conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A abrangência
será três vezes maior: enquanto a PNAD coleta, no máximo, 20 mil entrevistas no
Paraná, a PAD-PR alcançará 60 mil domicílios.
De acordo com o
diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, a pesquisa de amostragem
domiciliar do Instituto tem o objetivo de levantar informações sociais e
econômicas na área de moradia, educação, emprego, renda e segurança alimentar.
“Estas informações são de vital importância para o monitoramento das políticas
públicas vigentes e a formulação de novas”, explica.
A iniciativa conta
com financiamento do Fundo Paraná, administrado pela Secretaria da Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior (Seti), que destina 2% da arrecadação tributária
estadual para projetos científicos e tecnológicos.
SEGURANÇA E SIGILO – As entrevistas, que têm
duração média de 10 a 15 minutos, são feitas por agentes identificados com
crachá com foto, coletes do Ipardes e folhetos informativos. As informações
fornecidas são protegidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP) e
utilizadas exclusivamente para fins estatísticos. A colaboração da população é
considerada essencial para que os dados reflitam com fidelidade as realidades
locais do Paraná.
Confira AQUI a lista de municípios onde os
pesquisadores contratados pelo Ipardes farão entrevistas domiciliares nesta
semana e, também, aqueles em que os trabalhos estão concluídos.
0 Comentários