Equipes já concluíram trabalhos na
creche Pedacinho do Céu e no CMEI Dona Laura. O trabalho prossegue no Colégio
Estadual Ludovica Safraider. Também foi iniciada a retirada de entulhos e a
limpeza da prefeitura
Foto: Ruan Felipe/ Sesp
O trabalho das pessoas privadas
de liberdade, com todas as atividades monitoradas pela Polícia Penal do Paraná
(PPPR), tem acelerado as primeiras entregas na recuperação das unidades de
ensino afetadas pelo tornado em Rio Bonito do Iguaçu. As equipes já concluíram
ações essenciais em duas estruturas fundamentais para o atendimento das
crianças do município.
Na creche Pedacinho do Céu, foi
realizada a limpeza completa interna e externa, com retirada total dos
escombros deixados pelo desastre. Já no CMEI Dona Laura, os custodiados
finalizaram a limpeza interna e externa e também concluíram o trabalho de
cobertura do prédio, garantindo proteção imediata contra as chuvas e permitindo
o avanço do levantamento técnico das estruturas.
Além das entregas já realizadas,
as equipes continuam trabalhando no Colégio Estadual Ludovica Safraider, a
estrutura mais danificada, onde executam a remoção dos resíduos remanescentes
para liberar a área para reconstrução.
Neste sábado (15), 12 custodiados
iniciaram a retirada de entulhos e a limpeza da prefeitura. Já a partir deste
domingo (16), terão início também os trabalhos de reparo do teto, do forro e
das demais áreas afetadas do prédio público, ampliando o alcance das ações de
recuperação realizadas pelas equipes monitoradas pela PPPR.
O Governo do Paraná quadruplicou
o número de presos atuando na reconstrução de Rio Bonito do Iguaçu após o
tornado que atingiu o município do Centro-Sul do Paraná. Atualmente, 46 custodiados
trabalham na recuperação de colégios estaduais, creches, APAE e no destacamento
da Polícia Militar do Paraná (PMPR), com previsão de chegar a quase 60 nos
próximos dias.
Parte desse apenados (24) integra
o Programa Mãos Amigas, iniciativa voltada à reinserção social por meio de
serviços de manutenção e reparos em unidades escolares, composta por pessoas
privadas de liberdade selecionadas pelo bom comportamento e acompanhadas por
policiais penais.
Outra parte não integra o
programa. São presos oriundos de canteiros de trabalho da PPPR e de empresas
terceirizadas conveniadas ao sistema penitenciário. Esse grupo está na etapa
final do cumprimento da pena e, além de contribuir com a reconstrução do
município, tem direito à remição de parte do tempo a cumprir, além de receber
auxílio financeiro pelo trabalho desempenhado.
PIONEIRO – O Paraná é pioneiro no uso de
trabalho prisional na manutenção dos colégios estaduais. Pelo programa, a cada
três dias trabalhados, um dia é abatido da pena. Somente em 2025, 427 unidades
escolares já foram atendidas, com mais de 2 mil serviços realizados.




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