David
Batista
A prefeitura
de Siqueira Campos, CRAS e o Conselho Tutelar se uniram para ministrar palestra de orientações para
combater o abuso sexual infantil, para crianças do Lar do Menor (Maio Laranja).
Participaram do encontro o prefeito Luiz Henrique Germano, primeira dama Mariza
Germano, Secretária de Saúde e
Assistência Social Valeriane Guidio Ferreira, diretora do CRAS Xênio Quiqueto,
Conselheira Tutelar Maria Inês, diretoria, professores e orientadores do Lar do
Menor.
O dia 18 de maio foi instituído como o
dia de combate ao abuso sexual data em que a menina Araceli foi morta. No dia
18 de maio de 1973, portanto a 44 anos, a menina foi raptada, drogada,
estuprada, morta e carbonizada, no Espírito Santo. O corpo foi deixado
desfigurado e em avançado estado de decomposição próximo a uma mata, em
Vitória, dias depois de desaparecer.
Embora permaneça um mistério, são muitas
as especulações e suspeitas levantadas na época. O dia do desaparecimento de
Araceli, com o passar dos anos, passou a marcar um lembrete para que a
sociedade se atente à violência contra as crianças. O 18 de maio foi instituído
como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e
Adolescentes, a partir de 2000.
O objetivo
da mobilização em Siqueira Campos, foi convocar toda sociedade siqueirense e brasileira
para o compromisso de proteger as crianças e adolescentes. O pensamento dos
palestrantes, é realizar atividades de
mobilização da sociedade com foco na prevenção, que envolvam a divulgação do
Disque Direitos Humanos – o Disque 100 – serviço gratuito que funciona 24 horas
nos sete dias da semana para receber denúncias de violência contra crianças e
adolescentes e do Conselho Tutelar.
O combate
ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes passa por ações de
diversas áreas, devido à diversidade de situações nas quais essa prática pode
se manifestar nas cidades brasileiras.
O prefeito
Germano destaca o engajamento de toda a sociedade na proteção do menor e
adolescente “temos que focar mais para quaisquer sinais em que as crianças
possam sendo subjugadas, “Por isso, acima de tudo é necessário que essa questão
seja vista como uma bandeira a ser levantada dor todos”. “Portanto, convocamos a todos os
siqueirenses, os brasileiros de um modo geral, para assumir essa
responsabilidade junto ao público infanto-juvenil,” disse Germano.
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