No Balneário da
Alemoa, os pacientes que procuraram a UBS, para tomar a vacina, no sábado
passado, foi dos menores de todos os tempos
Agência Criativa
David Batista
O aumento de casos
de infecções pelo vírus influenza no último trimestre deste ano tem atraído
atenção para uma velha conhecida da humanidade. A gripe, como é chamada
popularmente, tem gerado surtos regionais pelo país impulsionada pela
introdução de uma nova cepa do subtipo A (H3N2), batizada de Darwin.
Atualmente NOVO
VIRUS DA INFLUENZA, são conhecidos três tipos de vírus influenza: A, B e C. Os
dois primeiros são mais propícios a provocar epidemias sazonais em diversas
localidades do mundo, enquanto o último costuma provocar alguns casos mais
leves.
O tipo A da
influenza é classificado em subtipos, como o A (H1N1) e o A (H3N2). Já o tipo B
é dividido em duas linhagens: Victoria e Yamagata. Embora possuam diferenças
genéticas, todos os tipos podem provocar sintomas parecidos, como febre alta,
tosse, garganta inflamada, dores de cabeça, no corpo e nas articulações,
calafrios e fadiga.
O vírus H3N2 é uma
variante do vírus Influenza A, que é um dos principais responsáveis pela gripe
comum e pelos resfriados, sendo facilmente transmitido entre pessoas por meio
de gotículas liberadas no ar quando a pessoa gripada tosse ou espirra.
Os sintomas são
febre alta no início do contágio, inflamação na garganta, calafrios, perda de
apetite, irritação nos olhos, vômito, dores articulares, tosse, mal-estar e
diarreia, principalmente em crianças.
Pelo fato de o
influenza ser um vírus respiratório, assim como o que causa a Covid-19, a
prevenção contra ele ocorre da mesma forma, ou seja, com distanciamento físico
entre as pessoas, uso de máscara e higiene das mãos.
O período de
incubação do vírus H3N2 é de três a cinco dias, quando começa a manifestação
dos sintomas. Porém, também é possível que uma pessoa tenha a doença de uma
forma assintomática, sem apresentar nenhuma reação.
Durante o período
de incubação ou em casos de infecções assintomáticas, o paciente também pode
transmitir a doença. O período de transmissão do vírus em crianças é de até 14
dias, enquanto nos adultos é de até sete dias.
A doença pode
começar a ser transmitida até um dia antes do início do surgimento dos
sintomas. O período de maior risco de contágio é quando há sintomas, sobretudo
febre.
Recomendação:
Pessoas que
apresentarem sintomas gripais deverão procurar atendimento médico na Unidade
Básica de Saúde mais próxima de sua residência.
Mesmo com
letalidade menor que a Covid-19, o H3N2 tem mais chances de evoluir para casos
graves em grupos de risco (crianças, idosos, gestantes e indivíduos com
comorbidades).
A propagação do vírus pode ter relação com a
baixa cobertura vacinal contra a gripe e com a flexibilização das medidas de
restrição e prevenção adotadas contra a Covid-19.
No Balneário da
Alemoa, os pacientes que procuraram a UBS, para tomar a vacina, no sábado
passado, foi dos menores de todos os tempos. A enfermeira Chefe da Unidade do
Balneário, Rafaela de Lima, alerta para que as pessoas procurem a UBS, nas
terças e quinta feiras, no período da tarde e atualizem a carteira de
vacinação.
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